sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Petrobras no Parque Nacional Yasuní




No dia 24 de outubro, o presidente do Equador, Rafael Correa, concedeu à Petrobrás uma licença ambiental para explorar petróleo no Bloco 31, localizado dentro do Parque Nacional Yasuní. O parque está localizado na região amazônica equatoriana, território ancestral dos í­ndios Waorani e dos povos em isolamento voluntário.
Cerca de 3 mil indí­genas Waorani, além de pelo menos mil índios Tagaeri e Taromenane, vivem na região e correm risco de perderem suas terras, recursos naturais e contraírem doenças trazidas pelos exploradores do petróleo, dentre outros males. Os impactos afetam também a área, que é considerada reserva da biosfera pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
O fato se insere no contexto da exploração mercenária do petróleo equatoriano,que vem ocorrendo há mais de 30 anos. Essa política, agora conduzida pelo Brasil, foi praticada por muitos anos por empresas estadunidenses e mantida em favor dos interesses capitalistas no país. Em 1981, o então presidente equatoriano Jaime Roldós Aguilera, eleito dois anos antes, foi morto em um acidente de avião após se recusar a cooperar com as propostas internacionais de exploraçao do petróleo. No mesmo ano, o recado foi extendido ao Panamá: o presidente Omar Torrijos, cujas políticas iam de encontro aos interesses dos EUA, morreu em outro acidente de avião.
Os movimentos sociais equatorianos estão mobilizados e realizaram manifestacões em frente à sede da presidência do paí­s, exigindo que o governo negue licença ambiental à Petrobrás. Uma campanha internacional pela negação dessa licença também está sendo organizada.


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